domingo, 16 de fevereiro de 2025

Barroca, Rua da


BARROCA, Rua da – do português arcaico barroca, 'lugar onde há barro'. Nas suas imediações existe a Rua da Soanga (Soenga). Vide Soanga.

In Porto Editora – Barroca no Dicionário Infopédia de Toponímia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 19:48:22]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/toponimia/Barroca

[r.2025.02.16 - #porMdQ]

Soanga, Rua da

 

SOANGA, Rua da - o topónimo Soanga aparenta ser uma versão local de SOENGA. Soenga é o nome dado ao processo ancestral de cozedura da louça preta, exercido, ainda hoje, entre outros locais, na vizinha Bisalhães [a] em Vila Real. Atualmente em desuso, a soenga foi durante muitos anos o método usado na cozedura da loiça de barro preta. É a cozedura na soenga efectuada num forno escavado para o efeito no chão, que dá a cor negra ao barro.

Segundo a Infopédia, ‘soenga’ é um regionalismo, n. f. e significa 1. processo de cozedura do barro em que as peças de louça são cozidas numa cova pouco funda feita na terra, sobre caruma e raízes secas e sob uma cobertura de lenha e torrões; 2. cova feita no chão, que serve de forno nesse processo de cozedura [1]. 

O presente topónimo indicia ter havido em tempos idos a prática desta técnica, a Soenga, na Freguesia de Loureiro, Concelho do Peso da Régua. Corroborando esta tese existe nas imediações a Rua da Barroca, do português arcaico barroca, 'lugar onde há barro' [2].

[a] O Barro Preto de Bisalhães no concelho de Vila Real foi em 2016 declarado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, sendo incluído na lista de património que requer medidas urgentes de salvaguarda. 

Fontes:

[https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade/patrimonio-cultural-imaterial-em-portugal/olaria-de-bisalhaes];

[https://pt.wikipedia.org/wiki/Louça_preta_de_Bisalhães];

[https://ich.unesco.org/en/USL/bisalhaes-black-pottery-manufacturing-process-01199];

Vídeo em [https://m.youtube.com/watch?v=OtpuHzDtdMc];

[https://vilareal.com.pt/index.php/component/content/article/confecao-do-barro-preto-de-bisalhaes-e-patrimonio-cultural-imaterial];

[https://www.ccdr-n.pt/noticia/regiao-norte/barro-preto-de-bisalhaes-da-novo-selo-da-unesco-ao-norte-de-portugal-847];

[https://www.rtp.pt/noticias/cultura/olaria-negra-de-bisalhaes-e-patrimonio-imaterial-da-unesco_n965999];

[https://observalinguaportuguesa.org/olaria-negra-de-bisalhaes-declarada-patrimonio-da-unesco/];

[r.2025.02.17 - #porMdQ]


[1] In Porto Editora – soenga no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 19:55:13]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/soenga

[2] In Porto Editora – Barroca no Dicionário Infopédia de Toponímia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 19:48:22]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/toponimia/Barroca

Fontes:

[https://7montes.pt/projeto-turistico-do-douro-liga-a-gastronomia-a-olaria-tradicional/]

[https://folclore.pt/barro-negro-de-bisalhaes/]

[https://lifecooler.com/artigo/atividades/barros-de-bisalhaes/296765]

[https://olariatradicional.wordpress.com/2022/02/10/soenga/]

[https://programasaberfazer.gov.pt/tag/soenga-2]

[https://wp.me/sdIadK-soenga]

[https://www.infusoescomhistoria.pt/conheca-o-barro-preto-de-gondar-e-o-que-e-a-soenga/]

[https://www.ogaiense.pt/noticias/noticiario/rua-da-soenga-recorda-centro-oleiro]

[https://www.scmamarante.pt/a-soenga-barro-preto-de-gondar/]


[r.2025.02.16 - #porMdQ]

[act.2025.02.17 - Idem]


sábado, 31 de agosto de 2024

Barca de Régoa - no Rio Tuela ou no Rio Douro

'BARCA DE REGOA'


Localizámos a forma “Barca de Regoa” na sequência da análise do Mapa (Séc. XVI) constante em [in https://am.uc.pt/bib-geral/nabaisconde/item/44457] sobre o que julgamos ser o Rio Tuela que conjuntamente com o Rio Rabaçal formam o Rio Tua.


Estamos em dúvida se a presente forma deu origem à actual ‘Quinta da Barca’, Ervedosa, Vinhais, [coordenadas 41.73075986532758, -7.102039597397703 - Google], ou se, contando com a possibilidade de erro de localização por parte dos cartógrafos, à 'Barca da Régua' situada no Rio Douro, ligando o Peso da Régua, na margem direita, a Lamego, na margem esquerda.


No mapa analisado a “Barca de Regoa” foi situada entre Chaves e Bragança. É possível que na data da elaboração da carta cartográfica - Séc. XVI, as ‘localizações’ não fossem muito precisas geograficamente o que nos levar a colocar a hipótese de essa forma poder estar relacionada com a Barca da Régua no Rio Douro.


Mapa de "Portvgallia ex descriptione exactissima Eduardi Nonii Vernandi Alvari Secci et Antonii Vasconcelli delineata Studio Christophor Weigelü" in [https://am.uc.pt/bib-geral/nabaisconde/ item/44457]

[www.ToponimiaGalaica.blogspot.com]
[Toponímia de Terras de Penaguião]
[https://www.facebook.com/groups/DouroToponimiasEEtimologias]
#porMdQ #ToponimiaGalaica #Toponimia

2024.08.30, Peso da Régua
© 2024 Monteiro deQueiroz

domingo, 28 de julho de 2024

Carril


CARRIL, topónimo

* Caminho do Carril, Fontelas & Loureiro, Peso da Régua 
41.17339, -7.81903 (Google MyMaps)

* Rua do Carril, Avões, Lamego
41.11672, -7.83214 (Google MyMaps)

* Rua do Carril, Valdigem, Lamego
41.12985, -7.75902 (Google MyMaps)


Carril, s.m. - kɐˈʀiɫ | 1. Rasto / sulco que deixam as rodas do carro sobre o terreno. 2. Caminho estreito em que só pode passar um carro. 3. Carreiro, caminho. 4. Trilho.

De Carro, do latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça.

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa em [https://dicionario.priberam.org/carril]
[https://dicionario.priberam.org/carro] 

Infopédia em
[https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/carril]
[https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/carro]

[r.2024.07.25 - porMdQ]


[www.ToponimiaGalaica.blogspot.com]
[www.Facebook.com/ToponimiaDeTerrasDePenaguiao]
[www.Facebook.com/groups/DouroToponimiasEEtimologias]

Monteiro deQueiroz
#ToponímiaGalaica
#porMdQ


RENASCIMENTO DAS "COUSAS OLVIDADAS"


Das "Cousas Olvidadas" não reza a história.
Por isso temos que ressuscitar essas "Cousas",
que nossas são, da "Campa do Olvidismo",
sob pena de as perdermos para sempre.
E se assim ninguém o fizer, ninguém o fará por nós!
E mais pobres ficaremos! 

2020.maio - Monteiro deQueiroz